Vida devassa...
Tão leve como fumaça...
Não quero que meus sonhos...
De alegria morra...
Não quero minha esperança só na aurora ...
Vivendo uma ausência transparente...
Articulando tudo...
Menos o silêncio...
Tempos de segredo...
Vívidos em olhos verdes...
Gastando palavras...
Em palavras gastas...
Onde tudo é frio e gelado...
Como um punhal afiado...
Em meu próprio frio eu me fecho...
Sete vezes por dia...
Em sete vezes de vida...
Assim passam os dias...
No avesso das palavras ditas ou esquecidas...
Que vivem na contramão das decisões...
Estações vem...
Estações vão...
Velho abrigo de memória cansada...
A noite chega...
Com seu manto ...
Como cisne chega a hora...
Diante do espelho...
Deixa pra lá...
A vontade que ainda existe...
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