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terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Ecos de um silêncio que chama


Sombra de cada um que passa...
Pelas pedras azuis...
Calçadas...

Encantar da chuva que forma...
Em tarde calma...
Silenciosa...

Um coração solitário...
Que a tudo observa...
Da tranquilidade...
Faz a paz...
E assim o espírito eleva...

Sonhos criam asas...
Que bebe em cântaros de saudades...
Aos céus sobe...
Em meio às potesdades...

Do mundo leva a ilusão...
Do que foi e não deveria ser...
Do dito pelo não dito...
Do que deveria esquecer...

No Supremo se aninha...
Sua alma encontra a felicidade...
Inocentemente retornando...
A sua mais tenra idade...

A brisa perfumada...
Então o chama...
Embalado em suas asas...
Retorna à realidade...

E de volta às pedras azuis...
Da cidade que ama...
A tarde finda...
No céu a lua desponta...
Deixando para outro dia...
A chuva que se formava...



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