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quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

À sombra de minha morada





Na soleira de uma alma empoeirada...
Olhos que olham o tudo...
Dizem tudo sem falar...
Pensamentos provocam
Que muda o que há...
Que não deixa nada como está...
Pés na contramão...
Dão voltas sem voltar...
Lembranças saudosas...
Vieram em minha direção...
O que parece, desaparece...
Parto somente em partes...
Saio de mim permanecendo...
Deixo ficar...
Que nada seja breve...
Que a metade seja brisa...
Que a metade seja leve...
Deixe assim ficar...

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