Alguém para amar...
Ninguém...
Um copo vazio...
Não convém...
Uma troca de olhar...
Outro que finge não ver...
Deixada de lado...
Num canto...
A razão...
A companhia ...
Que sussurra, em agonia...
Solidão...
O olhar embaça...
E disfarça...
Apagando o brilho...
Quem diria...
Do doce sonho...
De um dia...
Segurar sua mão....
O que me resta agora então?
Andar por vidas vazias...
Tais quais iguais a minha?
Nessas horas é o que se vê...
O que é para sempre...
O que se deixou perder...
Sandro Paschoal Nogueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário