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quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Roubou meu corpo




Na madrugada fria...
Esqueceu de mim...
No raiar do dia...

Meu destino que redesenha a minha história..
Felicidade sem se preocupar...
Era o que queria...

Mel desfrutavel...
Em veneno revelou...
Abandono indomável...
Cruel desatino...
Por mim sentido...
Coração levou...

Palhaço de mim mesmo...
Música interrompida...
Incompreensível, és eu aqui...
Foi assim...

Ficar calado e fingir que estar tudo ótimo...
Num ato de revolta...
Escancarei a porta...
Saí para vida...

Descobri:
Que a trovoada, não me deixa surdo...
O relâmpago ja não mais me assusta...
A chuva não me irrita...
Não morrerei antecipadamente...

Terei sonhos novamente...
É a vida...
Tropeçar e sorrir...
Ainda persistem as flores em mim...

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