Continuamente me estranho...
Minha própria paisagem...
Assiste à minha passagem...
Acontece com o que é breve...
Passa...
Tempo sem hora...
Agora...
Sopra o vento...
Puro pensamento...
Algum talento...
Mundo afora...
Os sonhos foram sonhados...
E o padecimento foi aceito...
Saudades iremos sentir...
Quando as palavras perdem o sentido...
São poucos que reconhecem...
Que o presente não é tudo...
Longe...Longe...
Sem o coração no peito...
Arrancado...
Pode e não quer...
Ou não quer e nem pode...
Ilusão e mais nada...
Amanhã a gente não diz...
O poeta hoje escreve "in memorium " de quem partiu...
Contém a lágrima...
Não convém ver ele chorar...
Há muito prometeu ...
Não chorar pelos que partiram...
Mas lembrar dos sorrisos que deixaram...
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