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quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Estranha borboleta



Que do narciso voou...
Em dia de sol...
O céu almejou...
Ah...borboleta...
No céu não pode entrar...
Vaticinou assim o vento...
E forte soprou...
Triste borboleta ao jardim voltou...
Sentiu o perfume da bela flor...
Pousou sobre o espinho da rosa...
E se machucou...
Triste chorou...
Por todo o dia ali ficou...
Passou a tarde...
A lamentar...
O sonho que sonhou...
Tão triste acabou...
A noite chegou...
E viu no céu a lua chegar...
Todas as estrelas no céu a brilhar...
Esperança renasceu...
Quando do céu estrela desceu...
Pode ver ...
Tão longe estrela tecer...
Uma trilha que ainda a borboleta poderia seguir a voar...
Com a asa ainda ferida...
Aproveitou da suave brisa...
E seguiu a estrela perdida...
Encontrou...
Lá longe...
A pequena luz...
Brilhante ...
Numa casa singela...
Como era bonita!
Não satisfeita em admirá-la...
A borboleta resolveu fazer o mesmo que fazia com as flores perfumadas...
Atravessou a janela...
Voou diretamente para aquela estrela amarela...
E no óleo quente...
Da lamparina velha...
Que a estrela dançava...
Assim ficou...
A borboleta queimada...

Sonhar é preciso...
Ser real é fundamental...
Dessa estória é meu moral...



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