Total de visualizações de página

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Ilusão morta

 



Grande ilusão morta no espaço tempo...

Do fundo do copo...

Disfarçando a espera de um qualquer sofrimento...


Pelas saudades que lhe aterram...

Procurando no amor a felicidade...

Entre conversas vãs...

Entre os descasos sem cuidados...

Pertencer a quem souber...

Apreciar os trejeitos...


No íntimo mais profundo...

Ignora o silêncio e o eco...

O que o coração murmura, a voz não diz...

Entorpecido sente-se feliz...


E vão-se em mar a fora...

Os sentidos embriagados e mal sentidos...

Que tudo é ilusão que esta alma sente...

Se nada há de novo e tudo o que há...

Sentir prazer em deitar-se com o perigo...


Que alguém lhe mostre a tua imagem, como tantos, sem sentido...

Sem expor à vergonha...

Sem alardear seus gemidos...


Pobre esperançado...

Que anda crê na ilusão…

Do amor…

Da fantasia...

Que nas portas dos bares aguarda...

Alguém a lhe acompanhar pelas ruas...


Tudo posso esquecer em minha vida...

As visões em minhas estradas percorridas...

Só não consigo me esquecer no entanto...

Dessa figura de alma nua...


Sandro Paschoal Nogueira

Nenhum comentário:

Postar um comentário