Podes, ó tempo, entrar...
Eu te convido...
Não o temo...
Não sinto perigo...
Alma incerta...
Não se distrai de ti...
Bem feliz eu sou...
Bem sei assim...
Não seja só delírios e desejos...
Mas amor que vive e brilha...
Que penetre o meu ser...
Sim, vivo e quente como a luz do dia...
As saudades que deixaste...
Crepúsculos de outrora...
Foram boas e bem lembradas...
Até mesmo nas horas mortas...
Mas tu foges de mim...
Foges a cada instante...
Por mais que eu corra...
Nunca está a meu alcance...
Então guardo os meu sonhos mais lindos e mais queridos...
Mantenho a luz da esperança, sempre acesa…
Por mais que eu em alguns instantes desfaleça...
No imaginário desejo de alcançar-te ergue-se o meu desalento…
Afinal para onde me guias?
Sandro Paschoal Nogueira
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