Círculo dantesco da loucura...
Viver, vibrar no brilho da lua...
Por entre as almas nuas...
Ser doido, alegre em maior ventura...
Encarando...
Rindo...
A vida que me tortura...
Sem ver a falsa bondade...
Das línguas nervosas...
E as pompas de serem quem não são...
As ilusões que a desventura transforma em pó e cinzas...
Dos ermos que bem conheço onde o vento passa e ri...
Não reparaste nunca?
Das almas que tanto anseiam e jogam suas cartadas...
Dos males feitos sem querer...
Amores mortos sem terem nascidos...
Nas madrugadas cinzentas e frias...
Em ruas tristes e vazias...
E no esplendor que perde e nem chegou a ser...
Bem triste a pantomima. . .
Onde no silêncio esquecido...
Muitos escondem a própria dor...
Sandro Paschoal Nogueira
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