Sangue dessa pobre alma em ferida...
Andando contemplando a lua branca e fria…
Luz que a madrugada entorna...
Há de nos devorar, talvez...
Cada amigável momento...
Além do livre pensamento...
Heróis da gargalhada...
Eu gosto de vocês...
Grandes ironias das farsas joviais...
Dos restos de copos...
Falando besteiras e nada mais...
Com vocês sorrio...
Ah, sim, gosto de vos ver...
Da vida heróis da bofetada...
O que há mais a fazer?
E no curso veloz...
Do tempo que a tudo devora...
Eu rio sempre com desdém...
De ver o povo elouquecer...
Nas mímicas sem par...
Nas histórias a contar...
Do ato de seduzir...
Do disfarçar em cuspir...
E a qualquer um se entregar...
Assim se faça tudo...
À medida do que se ama...
Com uma promessa de partida...
A noite corre...
E quase já finda...
A vida dá-me janelas...
Que nasce na fantasia...
Um querer indiferente...
Sem perder-me...
Da maneira que assim se exista...
Ah, a opressão de tudo isto...
Que me oprime para ser feliz...
Sempre, sempre, sempre...
Oh Deus...
Ouve minhas preces...
Sandro Paschoal Nogueira
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