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domingo, 23 de fevereiro de 2025

Obrigado


 

Muitas vezes te esperei...

Perdi a conta...

Nada me importava...

Mas tu enfim me importavas...

Bem mais do que as estranhas horas...


No meu mundo interior ...

Tivesse mais que perder...

Tanto pó acumulado...

Optei por fechar, do coração, a porta...

Deixaste meu espírito conturbado...


Em mim se despojou todas as jóias raras...

Nem ave canta...

Nem mais susurra o vento...

Erros e cuidados...

Perdidos momentos...


Quando quis me deu de graça...

Mas é caro o seu barato...

Depois que minha esperança morreu...

Me vi contra o tempo ingrato...


Ah como eu quis tanto amar...

Enquanto tu apenas brincar...


Deixaste perder o quanto tinha...

Tudo pus em suas mãos...

Fizeste de conta que não sabia...

E enquanto eu sofria...

Perguntava-me o que eu queria...


Do que dei da vida minha...

De ti ingratidão eu recebi...

Antes que nada me deste...

Só tua fútil e vazia companhia...


Tento reconstruir na minha imaginação...

A ilusão destes dias...


Cada um sabe que está sozinho...

Ah, perante esta única realidade...

Digo que muito aprendi contigo...

Diante do que agora sinto...


Obrigado...

Ensinaste-me a viver...

E agora o que tenho em meu olhar...

Tu nunca irá compreender...


Sandro Paschoal Nogueira

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