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segunda-feira, 17 de julho de 2023

Destinos


 


Nasço, vivo, morro por um destino em que não mando...

Então quem eu sou?


No luto dos meus olhos...

Foi na minh'alma que nasceu a dor...


Quem é leal e quem não nos  abandona...

Quem devemos procurar...

E ser dignas de confiança...

Alguém a encontrar?


Já quase desisti...

Da inocência do desconhecido...

E a saudade?

Ainda vive em meu peito...


O que levamos da terra

É o céu que possuímos...

E à morte que damos vida...

Criam-se o sentido...


Vã filosofia...

Turvo clarão de raciocínios tristes...

Nos engana e mente...

Entre sombras nos conduz...


Quem rasteja na Verdade...

Se desencanta...

Do amor escravo...

Vítima sempre serei...


São muitas as provas na vida que  servem para testar quem somos...

Seguir adiante, sem descansar...

Afinal ...

Onde tudo vai dar?


No meio da confusão é preciso ver para além do que se pode olhar…


No meio de tudo onde estou eu?...

Que serão os meus sonhos...

O que posso almejar?


Sandro Paschoal Nogueira

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