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terça-feira, 18 de abril de 2023

Desencanto


 

Em trevas o crepúsculo...

Parece o mundo um túmulo

Não há o estrelado manto...

Restou-me o desencanto...


As flores foram desfolhadas...

Estão perdidas sobre as calçadas...

No extinto e no porvir...

Só ouço suas mentiras e mais nada...


Colho o tédio...

Que já está maduro...

De olhar morto...

Escondido atrás dos óculos escuros...


Horror do mal, do feio em todos os caminhos...

Alma e coração em desalinho...

Arrastando a fraqueza e a simplicidade...

De maneira tão triste e louca, essa dura verdade...


Os ventos adormeceram...

A brisa não me beija mais...

Quero ficar só...

Como nunca estive jamais...


Sandro Paschoal Nogueira

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