Falam de tudo como se a razão lhes murmurasse nos ouvidos...
Falam mentiras sempre a favor do vento que as agita...
Onde tudo se vende sem asco...
Vomitam as almas doentias...
No altar do esquecimento...
A frieza está nua...
Entre sorrisos e deboches...
Cumprem a fadada sorte...
Dos sonhos sempre iguais...
A ambição querendo sempre mais...
Da inveja que corroe...
Vivenciando a falsidade ...
Do egoísmo voraz...
Será esse o pão nosso de casa dia?
Áspero degredo onde não há segredos...
Gente previsível...
Tremo e pressinto...
Adivinho os seus ais...
Pendentes do próprio espetáculo...
Entre danças funestas...
E línguas maldosas...
Triste história...
Sem história...
Vácuo de alma vazia...
Sinto-lhes o assédio...
Olhos que me fitam...
Sombras que rastejam...
Não venham me dar essa vida...
De gente falsa...
Gente fingida...
Não tenho mal nem dor
Não quero me encontrar porque não me perdi...
Nunca te pedirei o que não possas dar...
Mas só peço-te uma única coisa...
Cuides de suas próprias feridas...
Sandro Paschoal Nogueira
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